O Brasil é conhecido no mundo inteiro como o país do Carnaval. Todo o ano milhares de turistas visitam o país exclusivamente para presenciar os desfiles das escolas de samba.
A imagem do povo brasileiro está intimamente associada à festa, especialmente por um lado pouco louvável, o do turismo sexual. Para boa parte dos estrangeiros, as mulheres brasileiras andam seminuas pelas ruas, prontas para mostrar o rebolado para o turista desavisado. Sim, para muitos o Brasil resume-se a carnaval e Futebol. Alguns vão além disso e o consideram um país libertino.
De uma forma ou de outra, o fato é que o Carnaval é uma tradição arraigada no povo brasileiro. Porém isso não significa que a festa seja invenção (ou exclusividade) brasileira. Sua origem está nas festas agrárias que aconteciam na Europa e norte da África milhares de anos antes de Cristo. Tanto que mesmo hoje, vários países do velho mundo comemoram o Carnaval à sua maneira.
Origem do Carnaval
O Carnaval começou milhares de anos antes de Cristo, quando egípcios, gregos e romanos faziam festas para comemorar as colheitas. Eles homenageavam os deuses relacionadas à fertilidade da terra.
Na mitologia egípcia, a deusa Ísis e o touro Ápis, a quem o povo dava crédito pela fertilidade da terra, eram saudados com danças e músicas em volta de fogueiras. Na Grécia e em Roma, os homenageados eram Dioniso (grego), e Saturno (romano) em festas chamadas Lupercais, Saturnais, Bacanais ou Dionísias. Ambos eram associados também ao vinho, à transformação (equivale ao atual uso de máscaras), o que explica o tom de folia e de celebração, que envolvia músicas, danças, comidas e bebidas, fantasias e orgias, segundo Hiram Araújo, autor do livro “Carnaval – Seis Milênios de História”.
Carnaval “cristão”
“Preocupada” com as práticas pagãs e os excessos do povo durante as comemorações agrárias, a igreja católica resolveu no ano de 590 D.C., criar o chamado “Carnaval Cristão”. A questão é: O que há de Cristão em tal celebração?
A data desse “novo Carnaval”, determinado pelo papa Gregório 1º, passou a ser entre o sétimo domingo antes do Domindo de Páscoa, para não atrapalhar a chamada Quaresma (período de 40 dias em que Católicos praticantes fazem jejum de carne para se preparar espiritualmente para a Páscoa.)
Com o passar do tempo, cada país decidiu uma data que mais se ajustasse as suas atividades econômicas e fixou a data de seu Carnaval.
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