Durante uma apresentação teatral, um ventríloquo, com seu boneco Zequinha, estava contando todo o seu repertório de piadas de loiras.
De repente, uma loiraça se levantou e começou a discursar:
- Já ouvi o suficiente das suas piadas denegrindo as loiras, seu idiota.
O que o faz pensar que pode estereotipar as mulheres desse jeito?
O que tem a ver os atributos físicos de uma pessoa com o seu valor como ser humano?
São caras como você que impedem que mulheres como eu sejam respeitadas no trabalho e na comunidade, que nos impedem de alcançar o pleno potencial como pessoa.
Por sua causa e por causa das pessoas da sua laia, perpetua-se a discriminação, não só contra as loiras, mas contra as mulheres em geral... tudo em nome desse pseudo-humor!
Perplexo e envergonhado, o ventríloquo começou a se desculpar:
- Minha senhora, eu ganho a vida com isso, é o meu trabalho, não foi essa a minha intenção...
E a loira, em tom raivoso, interrompe:
- Fique fora disso, meu senhor! Eu estou falando com esse rapazinho desprezível que está sentado no seu colo!
1 comentários:
Concordo com ela, essa conversa de ficar fazendo piada com os defeitos das pessoas é um absurdo. O defeito no caso dela não é ser loira, mas sim ser burra.
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